segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Lembro-me de coisas estúpidas.
Lembro-me do teu cheiro, do teu sorriso, da tua voz, da forma como te rias quando estavas no gozo.
Depois não me lembro de coisas práticas.
Irrita-me não saber coisas tão simples como a tua hora de jantar ou o teu número de telemóvel para o qual tantas vezes liguei.
Chateia-me acordar e saber de cor e salteado como é o teu despertar, mas não saber qual a forma como te despedias de mim antes de ires embora.
Já remexi nos confins da minha memória e nos confins do meu quarto e não acho nada.
Será que chegou o fim?