sábado, 30 de junho de 2012

Estou um pouco farta de pessoas que dão o dito por não dito. Que pescam informação para depois se armarem em moralistas. De pessoas, que de tantos telhados de vidro terem, metem terceiros ao barulho para se protegerem. De pessoas que quando lhes é perguntado "estás chateado(a)?" respondem "não" e no momento seguinte andam a espalhar veneno.
Por tudo isto e muito mais vou-me remeter mais uma vez a um silêncio passivo-agressivo, junto de certas pessoas. Por tudo isto e muito mais encontro-me chateada.

Ahhhh Meco!

 Fazer-me feliz é fácil. Praia, sol e peixe.
Ontem rumei a Sul, não muito a Sul, mas a Sul.
Fui jantar ao Bar do Peixe. Restaurante em plena praia. O dia estava bom e fui com a Mumy.







Sim é carote, pois é. Mas o vale da Time Out, permitiu a loucura.
O que foi o jantar? Lapas, robalo grelhado, vinho branco, água, e sobremesas.


Tudo delicioso! (falta a foto das lapas, estavam tão boas que me esqueci)
Quanto ao restaurante, é pretensioso e está na moda. As pessoas que lá circulam têm o condão de me irritar. Contudo a comida estava no ponto. Talvez lá volte no Inverno.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Isto de estar constipada o verão tem muito que se lhe diga. Principalmente porque me constipei na terça, dia em que estavam 40ºC em Lisboa.

A amiga Olga

Não sei se algum de vocês se lembra de um programa de televisão que dava por nome "A amiga Olga". Eu lembro-me vagamente. Assim como (in)felizmente me lembro vagamente do que descrevo a seguir.
Eu e a minha melhor amiga de sempre, odiávamos a amiga Olga em pequenas. Mas quase como num acto masoquista víamos o programa religiosamente.
Certo dia, estávamos nós em casa dela, a ver a dita cuja amiga, quando uma de nós teve a (in)feliz ideia de propor o seguinte (ter em conta que nós devíamos ter uns 4/5 anos):
- E se baixássemos as calças e cuecas e mostrássemos o rabo à amiga Olga? Pode ser que ela deixe de ser assim!
Obviamente que o plano "maquiavélico" seguiu em frente. Obviamente também que a mãe dela nos apanhou nestes belos preparos. O que ela fez? Não sei. O que sei é que ainda hoje os nossos pais nos gozam à conta desta maravilhosa (?) ideia. E que ainda hoje nos envergonhamos (apenas em público, em privado rimo-nos) desta situação.
Em modo de conclusão, planos loucos fazem parte de mim desde pequena. Não é de surpreender que ainda hoje seja assim meia louca.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Os meus fantasmas 1º

Ao longo da minha vida coleccionei fantasmas. Alguns partiram à medida que o tempo passou, outros colaram-se a mim como se sempre cá estivessem estado.
O primeiro a colar-se foi o Manel.
Manel, o meu melhor amigo, o meu confidente, aquele que me conhecia como as palmas da minha mão, aquele a quem não era preciso dizer "sim, estou na maior merda da vida" pois ele lia-o nos meus olhos.
O Manel desapareceu da minha vida de um momento para o outro, deixando atrás de si um rasto de memórias, de saudades, de dúvidas.
O tempo passou, mais precisamente passaram-se quase 5 anos sem o ver. Acho que sei dizer em números certos quanto tempo estive sem o ver.
Reapareceu, vindo do nada. Abraçou-me. Não foi preciso dizer muito. No fundo pode passar muito tempo, mas continuamos a sofrer da mesma forma. Soube o que se passava. Soube fazer-me rir de novo.
Voltámos a estar juntos. Dessas vezes a dúvida pairava sobre mim, será que vais voltar a desaparecer? Será que vou estar outra vez 5 anos sem te ver?
Desta vez quem desapareceu fui eu. Desta vez quem deixou um rasto de uma série de coisas fui eu.
Se durante a adolescência éramos aqueles que iam casar, hoje somos meros estranhos.
Crescemos, vivemos coisas diferentes. Esperamos um do outro aquilo que em tempos fomos. 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hoje acordei...

Hoje acordei com a necessidade de deixar que as merdas que se têm passado ultimamente ficassem para segundo plano.
Não tenho tempo, paciência, disponibilidade para me andar a chatear com tudo.
Sinceramente, não estou numa de coisas complicadas, e quando as coisas começam logo de início com complicações por norma continuam a ser complicadas até ao fim.
Sim continua alguém a decidir que quando ligo o rádio, a televisão em canais de música, ponho música no telemóvel em aleatório seja só músicas românticas. Sim posso até acreditar que são sinais do universo. Mas serão mesmo? Não será uma simples coincidência? Hoje vou acreditar que sim. Hoje vou esquecer tudo o que se tem passado. Hoje acordei assim, descrente.

Falta de apetite 3 - a saga final

Afinal era só tensão baixa...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Falta de apetite 2

A saga continua. Como porque sei que tenho de comer não necessariamente porque tenho vontade para tal.
Estômago feito num nó.

Falta de apetite

Não sei se é do calor se é uma reacção de ordem estranha (chamemos-lhe assim) mas ando sem apetite.
Esta situação dura à cerca de 72 horas. Eu sem apetite e sem vontade de comer é estranho... MUITO estranho (caso ainda não tenham reparado eu adoro comer e experimentar novos sítios).
Uma amiga minha diz que estou em modo detox. Eu digo que tenho uma intoxicação alimentar viral (não seria a primeira e das outras fiquei assim).
Aguardam-se reacções do meu organismo. Até lá vou aproveitando esta falta de apetite generalizada para perder uns quilinhos - a minha recusa em fazer dieta a sério leva-me a chegar ao verão sempre mais pesadota que as minhas amigas.
Novidades sobre este assunto irão sendo reveladas à medida que acontecem...

Já agora tenham um óptimo dia! Para os que podem ir para a praia... Sem comentários! :P

Whiskas saquetas

Quando alguém me pergunta alguma coisa absolutamente estúpido a minha vontade é responder Whiskas Saquetas.
Pois este fim de semana isso aconteceu. Eu não respondi, mas devia. À conta disso as minhas amigas e o seu sentido de humor torto enviam-me isto:

Em tom de explicação

Ao reler estes meus últimos posts apercebo-me que tenho andado um bocado mais áspera do que é normal.
Pois tudo tem uma explicação. Este fim de semana que passou, tive um momento um quanto ou pouco estranho (e estou a ser delicada) com uma pessoa. Acho que o facto de estarmos no meio de uma discoteca as sete da manhã não facilitou a comunicação. 
Daí alguns dos últimos posts e provavelmente os próximos serão em modo catarse. Não é nada contra os homens ou contra a humanidade em geral, é apenas uma forma de reacção.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Depois não digam que eu não gosto de vocês

Acabei de descobrir isto



Digam-me que não se sentem tentados. 

Gajos que são gajas

Dizem que as mulheres são complicadas. Dizem que nós é que fazemos filmes por tudo e por nada.
Pois a minha experiência diz-me que os homens são bem mais complicados que nós.
Acredito profundamente que estamos numa época em que as mulheres foram ensinadas a saber o querem, a lutar por isso, a serem realistas, fortes, determinadas. Já os homens... Nem sei.
Eu faço filmes, construo castelos de nuvens, sonho e projecto o futuro. Sei que são ilusões, deixei de me enganar há muito tempo. Contudo, quando olho para os homens que me rodeiam, de uma forma mais casual ou de uma forma mais permanente, constato que todas aquelas noções parvas que nos foram transmitidas sobre as mulheres foram passadas para os homens.
Complicam o que é simples. Aprenderam com mestria a arte de manipular e da ambiguidade. Não sabem o que querem nem o que não querem. Não lidam bem com a rejeição nem com mulheres fortes. Dão grandes tiros nos pés e conseguem tornar o cérebro mais equilibrado num nó cego.
Irrita-me profundamente este tipo de comportamentos.
As princesas não devíamos ser nós?

Nota - este texto é uma generalização em consequência da ambiguidade masculina que se passa à minha volta

A busca

Encontro-me neste momento à procura, de forma bastante activa, de casa.
Não, não trabalho. Não, não me enamorei perdidamente por alguém e vou-me juntar. Não, não sei quando saio do conforto da casa da Mumy. 
Ando à procura de uma casa, onde me consiga ver a viver sozinha mas também, onde me consiga ver a viver com alguém, a construir alguma coisa.
Pois hoje à tarde vou começar a onda de vistoria a casas. Estou particularmente empolgada. A perspectiva de poder sair de casa a qualquer momento ajuda à empolgação (não faço puto de ideia se isto se pode ou não escrever).
Espero logo já ter uma ideia mais concreta do que procuro.

Dos meus amigos

Dos meus amigos aprendi o que era a fraternidade. O que era ser irmã de alguém, mesmo que a ligação que tenhamos seja apenas emocional e não de sangue.
Com os meus amigos aprendi a apurar certas qualidades. Aprendi também a conhecer-me, a partilhar quem sou, a falar, a criar e a sonhar.
Dos meus amigos guardo momentos bem passados, noites mal dormidas.
Guardo também alguns sonhos destruídos, algumas memórias que se perdem num novelo de acontecimentos, segredos que jamais me atreveria a revelar.
Com os meus amigos aprendi o que é viver, o que é gostar, o que é amar, o que é odiar por extensão.
Os meus amigos, para mim, são os melhores do mundo, simplesmente porque são os meus amigos.

domingo, 24 de junho de 2012

Tiros nos pés*

As minhas amigas e eu temos um sentido de humor torto. Isto é o que imaginamos quando falamos em tiros nos pés...

*a propósito deste post

Orgulho e Teimosia

Quem me conhece sabe que o meu orgulho é uma coisa complicada. Sabe também que prefiro ficar a moer-me sozinha do que dar parte fraca ou mostrar orgulho ferido.
Sabe igualmente que este orgulho me impede de mexer, que me faz perder oportunidades.
Da mesma forma que sou orgulhosa, sou fundamentalmente teimosa.
Ora estas duas maravilhosas características fazem de mim uma pessoa difícil, principalmente no que toca a questões amorosas ou desse foro. 
Não dou o primeiro passo porque acredito que não tenho que ser eu a fazê-lo. Aqui começa a teimosia. Não corro atrás por dá cá aquela palha. Aqui entra o orgulho.
Acima de tudo, não acredito, que nestas coisas, o não já me está garantido é um bom mote. Ele até lá pode estar mas como não foi dito não dói tanto e quando é dito dói, dói de uma maneira tola. Dói mesmo quando não deveria doer.
Tendo dito tudo isto, o meu coração pode ficar apertado e a cabeça cheia de perguntas do género "e se...?" mas o meu orgulho fica intacto e a minha teimosia vence mais uma batalha.

Onde conhecer gajos?*

Estava eu a beber um café com uma amiga minha a desabafar sobre a minha noite passada, nesta fase já não estava na fase da auto-comiseração, quando me saio com a seguinte pergunta:
- É pá, mas onde é que nós podemos conhecer gajos normais?
Desta pergunta saiu a seguinte lista com os seus contras:
  • Noite - ora nós tendemos a atrair aquilo que somos na noite, e tendo em conta que quando saio eu não sou a pessoa mais normal não me parece.
  • Jantares de amigos - pois aqui até parece viável, contudo os nossos amigos nunca levam amigos para os jantares, logo risca da lista.
  • Faculdade - a palavra "não", não representa a nãodade suficiente.
  • Workshops variados - sejamos honestas, não me parece...
  • Hobbies variados - tendo em conta que a minha descoordenação motora é grave (pensámos em escalada) provavelmente ia acabar estatelada no chão toda partida.
  • Ginásio - existe sempre aquele factor, eu não tenho um corpo escultural e está sempre alguma pindérica escultural por lá a passear-se meia despida, logo sou totalmente ignorada.
Ala de recobro de ortopedia do hospital - pois nós andamos a tentar fugir de pessoas doentes, aqui as pessoas são mesmo doentes, logo não.
Pensámos em muitos mais sítios, e chegámos sempre à mesma conclusão. Ora portanto os homens normais devem andar bem escondidos.

*Este texto é uma pequena transcrição de uma conversa onde eu comecei de triste e deprimida e acabei a rir-me que nem uma perdida, tudo à conta de um gajo.

sábado, 23 de junho de 2012

Rescaldo de uma noite de despedida

Pois é, diz que ontem uma das minhas melhores amigas decidiu ir ter com o namorado à Holanda. Diz também que decidimos ir fazer uma petiscada seguida de uma bela saída de despedida, adaptando as palavras dela, a "derradeira". Como somos todos bons garfos, decidimos ir à Petiscaria Ideal. Grande embuste! Ok, ok, a comida até é boa. Mas dizerem-me que aquilo dá para partilhar com um grupo relativamente grande só pode ser uma piada. Outra piada deles são os preços. Não me venham com tretas pratinhos (e não estou a exagerar) com preços entre 8 euros e 15 euros é uma piada gigante. Mas pronto, já passou!
Voltando à noite... Lá jantámos, e seguimos para aquele destino confortável a que chamamos Bairro Alto. Subimos ao nosso sítio preferido de início de noite e tendo em conta a dimensão do grupo demorámos bastante a lá chegar. Chegámos, pedimos, saímos e descemos. Fomos em direcção ao Jamaica (essa relíquia). Lá estivemos, lá dançámos, lá nos rimos. Chegaram as quatro da manhã. Hora a que a nossa querida Mi tinha que ir para casa tomar um banho e seguir para o aeroporto. E nós fomos com ela, não tomar banho claro, mas para o aeroporto.
Esta será uma daquelas noites que não vou esquecer pelo sabor agridoce que me deixou na boca. A minha querida vai seguir os sonhos dela longe de nós mas sempre no nosso coração.
Apenas tenho a dizer (assim em jeito de fim) que te adoro e que vais fazer mais falta do que alguma vez poderás imaginar.
Beijos enormes

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Questões matinais 2

Quem me conhece bem sabe que sou um mocho ao invés de ser uma cotovia.
Gosto de viver, trabalhar, existir de preferência depois da hora de almoço.
Pois hoje tive que me levantar pelas oito e meia da manhã (que tortura) para ter uma reunião às dez da manhã.
Primeiro objectivo conseguido. E o segundo também, consegui estar na faculdade pelas dez para ter a reunião.
Às dez e meia recebo uma mensagem a da pessoa com quem ia reunir a dizer que antes das onze não ia conseguir estar comigo.
Ora agora pergunto-me porque é que eu me levantei tão cedo? Alguém merece??

Tenho...

Tenho andado fechada em mim. Tenho andado a tomar decisões que me empolgam que me deixam de cabeça no ar. Tenho andado a pensar em mim, na minha vida, no meu futuro. Tenho andado assim a modos que distante do meu ser normal.
Tenho pensado em mim quando "for grande".
Tenho pensado muito. Também me tenho rido muito, dos meus pensamentos, com as minhas Dorys, com as minhas loucuras.
Tenho-me esquecido um pouco de escrever, sem nunca me esquecer deste espaço.
Tenho dormido, tenho tido insónias.
Tenho estado!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fundo da minha cabeça

Acho que ando a pensar mudar o fundo do blog. Gosto muito de cor-de-rosa mas já me começa a enjoar... Talvez passe para algo mais neutro. Ainda não sei o quê.
Até lá vou ver se trabalho na tese. Embora o que me apeteça é ir passear, apanhar sol, ver pessoas, construir castelos nas nuvens, etc.
Bem vou ver se trabalho na tese.
Mas realmente não me apetece nada. Pode ser que quando acabar de escrever todos os pensamentos aleatórios que vão na cabeça trabalhe naquilo.
Mas tenho tantos pensamentos aleatórios. Tenho mesmo que deixar disto. Tenho mesmo que trabalhar.
Ohhhh porra! Não quero... Mas tem que ser.

Nariz esfolado

Sabem aquela musiquinha que algumas mães cantam que é:

"Estava a brincar no jardim,
A certa altura a Mamã
Chamou-me e disse-me assim:
"Não andes só a correr, escorregas e cais""

Se não sabem, não têm uma mãe com o sentido de humor torto da minha. Tinha eu uns 3/4 anos e estava de férias na Praia da rocha.  Pois, a minha cabeça despistada e a minha descoordenação inevitável levam-me a dar um valente trambolhão, pelo que me lembro na praia e dar cabo do nariz.
Minha querida e adorada Mumy decide então que era boa ideia cantar-me o raio da música. Ora chegava à parte do discurso da Mãe referida na música e eu desatava numa choradeira fantástica. Como se isto não bastasse, assim que me acalmava dizia com um ar decidido:
- Canta outra vez!
Agora digam-me, se eu já naquela tenra idade não era muito boa do juízo como é que esperam que eu, hoje em dia, já mais perto dos trinta do que dos vinte, seja melhor.
Impossível!

Petiscada

Já me andava a esquecer de escrever este momento magnífico do meu fim-de-semana.
No sábado depois de me baldar à grande ao copo d'água fui ter com uma amiga minha com o intuito de irmos encher a barriga de marisco.
Enchemos a barriga sim, mas não de marisco.
Fomos então a um restaurante bem escondido mas bem agradável em Campo de Ourique, o Tachinho.
Comemos uns petiscos fabulosos (salada de polvo, calamares, pica-pau, queijo, azeitonas, pão). De todos, o menos bom era o pica-pau.
O restaurante recomenda-se e não é pouco!

(Assim em jeito de explicação, eu prefiro comer a comprar roupa, acho mais interessante e mais educativo... :P)

Questões matinais

Pois bem diz que ontem decidi que hoje me ia levantar cedo numa tentativa de não só coordenar os meus sonos com uma vida mais diurna como também numa tentativa de chegar cedo à faculdade.
1º objectivo do dia - levantar-me cedo. Check!
2º objectivo do dia - sair de casa pelas dez das manhã.
Conseguiram vocês?? Eu não.
Obviamente que a minha Mumy pelas 9h30min lembra-se que marcou duas coisas para a mesma hora e lembra-se também que nenhuma delas é passível de ser adiada. Ora o que acontece? Fico em casa a fazer tempo para ir tratar da segunda coisa inadadíavel.
Pois está clara que fico, isto porque a minha Mumy vê-me sempre como a desenrasca bicos da família, a moça dos recados, aquela que pode parar a vida para resolver questões inadiáveis. Sempre foi assim.
Às vezes pergunto-me como será vida dela quando eu começar a trabalhar... Logo veremos.

Pois aproveito também para avisar que os lamentos tésicos estão para voltar. Que isto de andar só na boa vida a passear o pc tem que acabar com uma certo urgência que eu este ano quero é férias, descanso e uma tenda.
Daqui desejo-vos uma boa semana!

Não sei que título dar a isto...

Hoje (ontem, já passa da meia noite eu é que ainda não fui dormir, portanto é hoje) estava eu a trocar sms com uma amiga minha sobre tudo e mais alguma coisa quando do nada recebo o seguinte texto:

"We are the girls with anxiety disorders, filled appointment books, five-year plans. We take ourselves very, very seriously. We are the peacemakers, the do-gooders, the givers, the savers. We are on time, overly prepared, well read, witty, intellectually curious, always moving... We pride ouserves on getting as little sleep as possible and thrive on self-deprivation. We drink coffee, a lot of it. We are on birth control, Prozac, and multivitamins... We are relentless, judgmental with ourselves, and forgiving to others. We never want to be as passive-agressive are our mothers, never want to marry men as uninspired as our fathers... We are the daughters of feminists who said, 'You can be anything', and we heard, 'You have to be everything'".

O texto não é dela nem meu. É de um blog, que ainda não tive oportunidade de ver. O que me interessou foi o quão verdadeiro isto é. O quanto me identifico com o texto. O quanto o texto me inspirou.
É difícil para mim ler este texto e não me rever. Não pensar que de uma forma ou de outra já passei por isto. Exigir de mim e para mim mundos e fundos. Não perceber que às vezes, o melhor é parar e esperar que os outros façam por nós o que nós fazemos para eles.

domingo, 17 de junho de 2012

Dizem que sou fria, que não tenho sentimentos. Que sou cruel e que não tenho papas na língua. Dizem tudo isso porque não sabem a verdade.
Ao pé de alguém por quem tenho algum interesse, sou a maior atada da vida. Dou saltinhos de nervosismo, sofro de ansiedade e faço os maiores filmes na minha cabeça.
Depois ficam espantados. Dizem-me "ahhh afinal tens sentimentos!" "ahhhh afinal não és a cold hearted bitch que eu pensava...". E eu penso para mim, pois tenho, pois não, não sou. Sou simplesmente humana. Sou simplesmente alguém que já não acredita que as coisas são simples e directas. Sou alguém que acha que a magia das coisas não vem da facilidade com que elas aparecem.

Rescaldo de uma noite falhada

Arranjei-me, lutei contra o sono e contra a preguiça. Saí de casa. Segui em direcção ao Bairro Alto com a perspectiva de mais tarde seguir para o Lux.
Estive no Bairro com o meu afilhado. Falámos, desabafámos, bebemos uns copos.
Chegámos às duas da manhã. Então como é? perguntei ao telefone. Ahhh ainda estou aqui, daqui a nada já sigo para Lisboa.
Quatro da manhã, ainda no Miradouro de São Pedro de Alcântara. Novo telefonema. Então? Ehhh pá 'tou muita bêbedo. Já não vou. Segue sem mim.
Meti-me num táxi. Vim para casa.
Conclusão, elevar as nossas expectativas em relação a uma noite só leva a um de dois cenários possíveis desilusão ou concretização. Eu, encontro-me num limbo entre as duas.

sábado, 16 de junho de 2012

O que fazer?

A minha vida emocional anda virada do avesso. Ou seja, há uma pessoa que me manda os sinais mais confusos à face da terra. Há um amigo dessa pessoa, que nunca me falava de nada e de um momento para o outro me começou a falar da pessoa em causa.
Depois, existo eu. Tímida, sem jeito, que nunca sabe o que fazer no meio destas coisas todas e que também envia os sinais mais confusos que se possam imaginar. (há uma amiga minha que diz que eu faço auto-bullying no que toca a estas coisas)
Por fim, há o facto de já termos dados uns beijinhos.
No meio disto tudo não sei o que fazer. Se por um lado o amigo da pessoa me disse ontem para irmos para o Lux hoje (o meu habitat natural) por outro lado não sei bem como lhe dizer que sim, quero ir...
Pois vou tentar perceber estas coisas esta tarde...

Rescaldo de um casamento

Então ora bem... Diz que acabei de vir de um casamento. Diz também que me baldei com uma pinta impecável ao copo d'água (e sim, toda a gente me disse que era a melhor parte da festa, neste caso não seria, garanto-vos).
E o que aprendi eu deste casamento? Muitas coisas...
  1. Só se for mesmo indispensável é que me casarei pela igreja;
  2. Se possível faço uma cerimónia ao fim do dia, para ser alta festa pela noite fora e também porque não sou madrugadora;
  3. Roxo (em todas as suas tonalidades) é a cor da moda nos casamentos para homens e mulheres;
  4. Os homens têm muito mais sorte que as mulheres, ele não há saltos, cabelos, maquilhagens, vestidos;
  5. E.... acho que é tudo.
Afinal não foi assim tanta coisa. Uma coisa é certa, é que estou a fazer figas para a noite de logo ser fantástica e maravilhosa. Posso não ir a copos d'água, mas vou sair! Isso é certinho e direitinho! (se quiserem façam figas por mim também, toda a sorte do mundo é bem vinda).

sexta-feira, 15 de junho de 2012

É pá 3

Ohhhhh malvada música do anúncio do Mega Piquenique no Continente sai-me da cabeça!!!
Já não me bastava o raio do evento estar a transtornar a minha vida física (sim que isto de haver cortes no trânsito está a complicar os planos para sair à noite) agora ainda me inferniza toda a vida que só existe dentro da minha cabeça...
Olhaquesta!

Bolas de Neve

Estava eu em casa da minha Avó Paterna (pessoa peculiar, um dia falo-vos dela como deve ser), a bisbilhotar tudo o que podia quando dou de caras com algo altamente interessante para uma criança de 5/6 anos. Umas bolinhas brancas embrulhadas em papel de celofane vermelho. Claro que o que me passou automaticamente pela cabeça foi "bolas de neve!!!" - de notar que eram e são dos meus rebuçados preferidos - e toca de desembrulhar o raio das coisas e por à boca com o maior ar de felicidade. 
Qual não é o meu espanto quando dou por mim com o maior sabor de naftalina na boca que se possa imaginar.
Conclusão desta história, nem tudo o que parece é.
Conclusão número dois desta história a curiosidade matou o gato.

Almoço 2

Bem hoje foi dia de ir almoçar ao To Sense Lisboa.
Fomos lá porque o menu pareceu ser interessante para o preço que era.
Não era. A sopa era boa, o sumo também. O prato principal (risotto de atum) não era nada de especial.
Mas pronto, valeu pelo espaço. Pode ser que volte só para dar uma segunda oportunidade, pode ser que me surpreenda.


Entretanto, vão deixando as vossas sugestões de restaurantes! :)

Olha que ainda comes uma mosca...

A certa altura na minha infância, lembro-me que respirava frequentemente pela boca e não pelo nariz. Isto dava-se simplesmente porque passava o tempo com o nariz entupido (e sim assoava-me com frequência - quanto mais não fosse porque a minha Mumy dava-me cabo do juízo - mas não levava a nada).
Ora voltando ao relato de respirar pela boca... Pois bem, ia eu no carro, banco de trás, cinto posto (na altura parecia que ia ser uma pessoa responsável - repito - parecia) e obviamente a respirar pela boca, o que significa que ia de boca aberta.
A certa altura, o meu Papi do alto da sua sabedoria, diz-me o seguinte:
- Fecha a boca antes que comas uma mosca!
(Todos nós a determinada altura da vida já ouvimos isto)
Dito e feito, fechei a boca. Pois não é que no momento exacto em que fecho a boca, sinto um som estaladiço dentro da boca com um sabor profundamente nojento... E o que era?? Uma Mosca!!
Sim leram bem, uma mosca.
Ora, a meu ver as probabilidades de trincarem uma mosca devem ser ainda mais remotas que ganhar o EuroMilhões (não, ainda não o ganhei - mas já trinquei uma mosca).
Conclusão desta história, respirem de boca fechada, porque uma mosca pode decidir circular pela vossa boca no preciso momento em que resolvem respirar pelo nariz...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

De mim


Eu sou uma filha única de um Pai e de uma Mãe maravilhosos, que pelo caminho do meu crescimento cometeram erros atrozes na minha construção emocional. Tudo isto à parte não deixam de ser maravilhosos.
Sou mais frágil e insegura do que a maioria das pessoas pensa e/ou acredita. Uso o sarcasmo e a frieza como o maior disfarce para a minha timidez.
Gosto de estar sozinha e de pensar nas coisas que se passam à minha volta (penso de mais na maioria das vezes).
Sou uma exagerada e dramática, com a perfeita noção disso, sabendo que quando é preciso arregaçar as mangas e por as coisas em prática faço-o e deixo-me automaticamente de dramatismos e exageros.
Sou analítica. Não vejo a vida da forma cor-de-rosa que via há quatro anos atrás. Sei precisar a data em que tal aconteceu. Sou aquela pessoa a que algumas pessoas recorrem quando precisam de um conselho cru e analítico das coisas, tenho o hábito de dizer as coisas como acho que são e não andar com rodeios.
Sei que não sei tudo, que não consigo chegar a tudo, auxiliar tudo e todos, mas demorei a aprender e bati fundo à conta de não saber.
Demorei muito tempo, talvez demasiado, a dar valor a mim mesma, e para tal precisei de dois anos e meio de análise dura em que me desconstruí e voltei a construir. Chorei mais nesse tempo do que na minha vida toda. Foi duro, custou, apeteceu-me mandar tudo às urtigas, mas valeu imenso a pena.
Fumo, bebo e saio à noite, provavelmente mais do que devia, mas sei parar e sei concentrar-me quando preciso. 
Gosto dos meus amigos e por eles (não todos) vou ao fim do mundo. Alguns destes meus amigos são irmãos, aqueles que não tive de sangue.
Sou tudo isto e muito mais. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rescaldo de Santo António e dos últimos dias da minha existência

Ontem lá fui eu para a minha tão querida Lisboa ribeirinha celebrar o nosso Santo António.
A noite tinha tudo para correr bem. Mas não correu. Já não tinha uma noite tão caótica como a de ontem. 
Resumindo, nem todas as pessoas com quem gosto de estar são boas companhias para sair. Se calhar o problema é meu e eu é que tenho demasiada pedalada. Não sei e muito sinceramente não me interessa.
Antes de tudo isto tinha tido uma conversa com um amigo. Conversa que na minha cabeça ia ser de coisa de cinco segundos e ia ser ele a dizer-me "não tens nada a ver com isso, mete-te na tua vida", acabou a ser uma conversa de duas horas. 
Sei é que no meio de tudo isto ainda não peguei na tese e não tenho vontade nenhuma de pegar nela.
Só me apetece viver!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dos meu Avós

Dos meus Avós maternos herdei a noção de família, se calhar tarde demais. Fiquei com a noção de união, de bem estar, de calor humano. Fiquei também com a imunidade à crítica destrutiva.
Fiquei com as memórias de férias em que havia pão quente e bolinhos de terra, sem ninguém a dizer "olha que te sujas!", "olha que te magoas!".
Não sei com que mais fiquei deles, provavelmente muito!

Dos meus Avós paternos, fiquei com pouco, muito pouco mesmo.
Ficou-me o gosto pela cozinha e pela simplicidade da vida, para além dos traços físicos que aparentemente circulam pela família tal e qual erva infestante de um jardim.
Tenho pena de não ter ficado com mais deles. Tenho pena de não ter tido mais e melhor tempo com eles.

De volta

O meu fim-de-semana acabou (snif snif). O balanço é mais que positivo, boa companhia, boa comida, ver espectáculos que não se está à espera (pois é, consegui ir ver "Como desenha mulheres motas e cavalos"), um bom solinho e bons gelados.
Fotos não há. Parece que sofro de alergia a máquinas fotográficas.
Bem, a boa vida parece que acabou. Parece que esta semana vou tentar acabar a tese (FINALMENTE!!! muitos na minha vida dirão). Por isso preparem-se, vou exasperar muito, vão haver muitos posts de Tese a decorrer durante a semana, vou-me queixar ainda mais. Isto tudo porque ainda nem abri o documento intitulado "TESE formatada" e já estou em sofrimento.
E pronto, por agora é tudo!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Antes de me ir embora....

Antes de me ir embora não resisto a dizer que estou muito, muito, muito feliz por ter dois membros no meu blog! Espero que gostem! (e sim eu sou foleira ao ponto de dizer estas coisas, mas vá-se lá entender)
Até segunda-feira! :)
Beijinhos e abraços! **

A banhos

Bem este fim-de-semana, e para variar um pouco do que tem sido a minha vida de fim-de-semana dos últimos tempos, vou a banhos.
Vou até à Figueira numa de relembrar bons tempos lá passados.
Participantes:
  • 4 amigas.
Objectivo:
  • Comer bem,
  • Descansar e apanhar sol,
  •  Por toda a fofoca em dia. 

Vai ser muito bom poder sair de Lisboa, nem que seja por 2 dias e umas horas do terceiro. Pode ser que me bronzeie e perca esta imensa falta de cor (estou branca que mete nojo).
Como tal bom fim-de-semana a todas! Segunda feira já terei novidades!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Almoço

Fui finalmente ao restaurante Mesa no LX Factory. Diga-se que vale bem a pena o preço que é, tendo em conta a relação qualidade/preço.
Mas mesmo de sonho foi a sobremesa. Super fatia de bolo de chocolate na Landeau. Juro que fiquei ligeiramente alterada com a quantidade de chocolate que aquilo tem. Foi um autêntico festim de dopaminas que  me deixaram meia pedrada a tarde toda.

domingo, 3 de junho de 2012

Sempre

És sempre tu. É sempre a ti que tenho vontade de ligar, quando já passa da hora das boas decisões. Quase nunca ligo. Quase nunca arranjo coragem para tal.
Quando arranjo, por norma, no dia a seguir mando-te uma sms a pedir a desculpas. Não que ache que o que fiz está errado (tendo em conta que me fazes o mesmo e nunca, mas nunca, pedes desculpas), mando a sms para que percebas, que eu sei que tu sabes que eu não sou aquela pessoa. De certa forma para te lembrar desse facto. Nesse momento, sinto que estou a caminhar o passeio da vergonha, com muitos olhos desconhecidos a olharem para mim. No fim da rua estás tu, em silêncio. Nesse silêncio que tantas vezes me tira do sério, me relembra porque não estamos juntos, porque nunca resultou. E mesmo sabendo de tudo isso acabamos sempre a reencontrar-mo-nos, a partilhar uma noite clandestina, a dormir nos braços um do outro.
Nada disto me parece normal.

sábado, 2 de junho de 2012

Rescaldo de um baile/gala de finalistas...

Parece que ontem à noite foi o baile de finalistas da minha faculdade e parece que eu resolvi comprar o pacote completo (jantar + baile + bar aberto). PÉSSIMA ideia!!!
Obviamente que o que bebi pagou à grande o bar aberto, obviamente também, a noite tornou-se calamítica, sendo que é apenas um eufemismo.
Conclusão, nestas coisas, no fim de contas só ficamos com a ressaca e com os pés doridos.
E dizia eu que não ia beber muito...