terça-feira, 31 de julho de 2012

Tese 16

Fuck yeahhh!!! A tese vai hoje para impressão, amanhã para a secretaria!


Rock oooonnnnnn!!!!!


Depois há um poster para uma conferência, a apresentação em power point, a defesa e a versão final, mas até lá que se lixe, estou de férias, depois sofro com isso...

As minhas amigas sabem o que me anima

A minha amiga Ká mostra-me estas coisas quando eu tenho coisas que fazer, claro que isso significa que eu vou perder tempo por aqui... http://fuckiminmy20s.tumblr.com/


Ide ver e ide perder horas de vida! Eu assim que puder vou fazê-lo.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tese 15

Amanhã entrego a versão que vai para defesa da malograda tese.
Com esta feita este muro de lamentações está para encerrar o seu funcionamento e dar origem a outro.
Estou feliz!

domingo, 29 de julho de 2012

A propósito deste fim de semana

Este fim de semana não foi dos mais fáceis que tive nos últimos tempos. Não necessariamente porque houve pessoas a darem-me nós no cérebro, mas sim porque ontem fui atacada por uma neurose aguda que me deixou a chorar em pleno espaço público.
Felizmente lá passou e eu lá me animei, muito graças ao álcool que consumi. Gosto de ficar alcoolicamente alegre, não digo com isto que necessito de álcool para estar feliz, bem longe dessa realidade.
Mas voltando ao fim de semana, há momentos em que tendo a pensar em demasia nas coisas, não as sobreanaliso mas penso muito até chegar a uma conclusão ou então até perceber que estou a pensar em círculos e não saio do mesmo lugar.
Não foi nada disso que aconteceu este fim de semana, porque o que me levou a pensar que nem uma maluquinha foi um assunto antigo, um assunto que tendo a evitar, ou melhor uma pessoa que eu tendo a não pensar nela e acima de tudo evito comunicar com ela porque já conheço o resultado de cor e salteado.
Mas desta vez não deu para evitar. Mexeram-me em feridas antigas, daquelas que por muito que queiramos nunca saram totalmente.
Porém acho que cheguei a uma conclusão produtiva, pelo menos para mim, não estou para me andar a chatear com pessoas com que apenas querem as coisas à maneira delas. 
O passado deve ficar no passado, o futuro deve ser ansiado com peso conta e medida, o presente, esse deve ser vivido intensamente.
Por isso bom domingo para todos!

E sai um...

Perdoem-me a demora, mas ontem não sabia do cabo para ligar a máquina ao pc e por aqui as fotos.
Pois bem, então diz que andei a fazer mais uma sessão de cocktails com a Ká.
Desta vez decidimos inovar e fazer um Lichiatini e a nossa interpretação de um Luxini.
Então um Lichiatini, não é nada mais nada menos que um Appletini mas de Lichias.
Nós fizemos da seguinte forma:
  1. meia dose de sumo de limão natural;
  2. uma dose de vodka;
  3. uma dose e meia de sumo de Lichia Ceres;
  4. agitar bem o shaker com uma pedra de gelo lá dentro.
  5. servir num copo com um pouco de calda de lichias lá dentro.
O resultado é este:

(a hortelã pimenta se for substituída por uma lichia é ainda melhor)

Depois de Lichiatinis decidimos fazer uma interpretação de Luxinis. Nós fizemos assim:
  1. uma dose de vodka,
  2. umas pedras de gelo;
  3. hortelã pimenta (totalmente dispensável);
  4. sorvete de limão a gosto (de preferência muito).
O resultado foi este:

São bons, mas sinceramente os eleitos da noite foram os Lichiatinis. Bebem-se demasiado bem para ser verdade.
Espero que gostem!

sábado, 28 de julho de 2012

Cocktails

Vou só ali almoçar e depois venho mostrar-vos os maravilhosos cocktails de ontem à noite. Diga-se de passagem que estavam óptimos!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Perspectivas de fim de semana*

Já que estou na onda de publicar as minhas perspectivas, aproveito e perspectivo o fim de semana, que se prevê ser em grande. Primeiro porque estou sozinha em casa e segundo porque a tese está escrita e estamos em onda de celebrar.
Ora portantos, hoje será uma breve ida ao fim dos saldos a ver se encontro umas calcinhas para mim.
Depois um início de noite com cocktails feitos por moi même são altamente apreciados por amigos e amigas. Seguimos então até ao Bairro e por lá devemos ficar.
Amanhã como é sábado, provavelmente será uma noite semelhante, com a diferença que acabaremos a noite no Lux (olha a novidade!).
Domingo, e somente porque é domingo, lá vamos nós ao Out Jazz aproveitar o solinho.
Dito isto, deverá haver mais fenómenos para-anormais que merecem vir para o Hall of fame aqui do sítio.
Até logo gentxi!

* a minha falta de imaginação para títulos é crónica. Chego a demorar mais tempo a escolher o título do que a escrever um post.

Perspectivas de Verão

Tendo em conta que estou nas rectas finais da minha (malfadada) tese, decidi que este era o ano de estoirar todos os cartuchos, contrariar a crise com todas as minhas forças.
Dito isto, e depois de um Optimus Alive, segue-se o seguinte plano de férias:
  • 1 dia no SW TMN;
  • Paredes de Coura;
  • Uns dias a acampar com a melhor amiga que deu numa de emigrante e volta de férias em Agosto, como boa emigrante que é (se voltas a falar meio em português meio em francês bato-te);
  • Tentar ir uns dias de férias com a Mumy
  • Tentar arranjar trabalho.
De todos os pontos acima referidos, há um que tem apenas uma remota possibilidade de ser concretizado, e digo-vos desde já que não é arranjar trabalho...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Há alguns momentos que acho que pensas em mim. Obviamente que não te vou perguntar isto nunca, nunca não que é uma palavra muito forte, diria antes com quase toda a certeza.
Tenho a sensação que eu sou para ti o que tu és para mim. Encontras-te num sítio dentro de mim especial, só teu. Só eu é que conheço esse sítio e nunca falo dele.
Por muitas que sejam as mágoas do passado, estas são sempre superadas, pelo menos é o que eu sinto.
Já não gosto de ti como em tempos gostei, mas também não consigo deixar de gostar.
As nossas coisas nunca foram totalmente resolvidas, isso eu sei, e como tal parece que de vez em quando lá chocamos um com o outro. Coisas mal resolvidas dão sempre nisto.


Dúvidas de meia noite

Mas porque é que sempre que chega à noite eu fico sem sono?
Já me deitei e já adormeci, acordei com o malvado telemóvel.
De manhã arrasto-me da cama, passo o dia a bocejar. Chega a estas horas e estou ligada à corrente com vontade de me ir jiboiar...
Será que me estou a tornar num ser nocturno daqueles de livros pseudo-obscuros e ainda não dei por nada? 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aquele momento

Aquele momento maravilhoso em que vão ao conduzir e o vosso braço direito fica preso com uma dor acutilante... Sabem?
Eu sei aconteceu-me hoje a meio de uma rotunda.
Puta da tendinite!


(Ahh sim, decidi que vou usar palavrões sem estarem censurados, não muitos, mas alguns vão aparecer)

Tese 14

Começou a fase do trabalho de pormenor. Correcções, formatações, ilustrações, legendas(ções - só mesmo para ter um ções).
Kill me now!

terça-feira, 24 de julho de 2012

True story!


Ainda sobre o fim de semana

Estava eu descansada da vida a fazer vistoria às obras quando dou de caras com o amigo da pessoa...
Azia mental gigante!


Começo a chegar à conclusão que a vida dita banal aborrece-me. Acho que o meu íman para este tipo de filmes é algo quase paranormal, para não dizer para-anormal.

Os meus fantasmas 2º

Conheço-te há onze anos mais coisa menos coisa. O teu nome não é relevante aqui.
Foste o homem da minha vida, hesito em escrever no passado. Às vezes, ainda penso que és.
De nós, sim porque nós fomos um nós, lembro-me da cumplicidade fácil, da sintonia nos planos, das piadas que fazíamos à conta um do outro.
Lembro-me em particular de uma noite, em que por eu estar com uma pessoa, não me beijaste. Nem sabes o quanto penso na possibilidade de o teres feito, o quanto penso em como as nossas vidas seriam diferentes.
Lembro-me do nosso primeiro beijo e do quanto lutaste comigo para o teres. Recordo-me também do quanto me magoaste pouco tempo depois quando me disseste que eu tinha sido uma aposta, tínhamos quê, 16/17 anos? Mais tarde, disseste-me que isso não era verdade, que apenas mo tinhas dito porque não sabias lidar com o que sentias.
Chateá-mo-nos tantas vezes que perdi a conta. Perdi também a conta às vezes em que nos deixámos de falar, nunca por muito tempo. Voltávamos sempre a falar um com o outro como se nada se tivesse passado. 
E o que gozávamos um com outro era uma coisa absurda.
Depois deu-se a mágoa final entre nós. Foi o fim. O que era platónico, que nunca tinha passado de uns beijinhos, passou a ser físico, simplesmente físico, mas curiosamente sem nunca passar de uns amassos. Nunca fomos além disso.
Hoje fomos e sinto que houve um mito que se quebrou. É estranho. Já te tinha enterrado, numa cova pouco profunda. Já quase não pensava em ti. Não digo que isto tenha despertado sentimentos em mim, não despertou.
Foste o homem que se me ligasses agora e me dissesses "vamos fugir juntos" eu largava tudo e ia, agora já não és (digo isto sem qualquer tipo de convicção e baixinho).

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Tese 13

A saga está cada vez mais próxima do fim...
Conclusão terminada! 


Conclusões

No fim de um fim-de-semana um quanto ou pouco atípico, para dizer no mínimo, e agora que já tenho uma certa distância da situação (cof cof), chego a algumas conclusões.
A primeira delas é que realmente há pessoas muito complicadas, e eu, que também não sou muito boa da cabeça, tendo a gravitar à volta destas pessoas.
Depois há que referir, que quanto mais wingmen ou wingwomen uma pessoa tem, por norma mais complicadinha é.
E por fim, que no meio disto tudo, e por muito irritada que esteja, sei perfeitamente que acabei por sair por cima nesta situação e que não tenho amigos meus a meterem os pés pelas mãos quando se põe falar com pessoas por quem possa estar interessada.
Dito isto, vou voltar ao trabalho. Até logo para todos!

domingo, 22 de julho de 2012

Não há nada mais revigorante que uma tarde passada no Out Jazz a ler o jornal enquanto a música está a dar com solinho bom!
Revigorante mas não curativo de maus humores...

Das mulheres obtusas

Há mulheres que são tão obtusas que até mete nojo!
Imaginem a situação:
  • WC com fila e a abarrotar;
  • O mesmo WC com um calor infernal lá dentro;
  • Bando de mulheres a querer à força entrar para o espaço de espera do WC que é bem reduzido.
Ora então não era mais fácil esperar à porta na parte de fora do WC? É que onde estávamos ninguém ia passar à frente. E mesmo que tentassem têm boca para alguma coisa.
É que sinceramente, dificultam a vida a quem lá está dentro à espera para fazer xixi (porque como sabemos estar na fila para ir ao WC quando se está aflito é ultra agradável), dificultam a vida às pessoas asseadas que querem lavar as mãos e depois comporem-se, para além de que passam por atrasadas mentais porque vão aos bandos de 10 para dentro do WC.
É pá, vão-se tratar, a sério,era uma boa ideia!
No meio disto tudo acabo por perder o apetite... Ou seja, faço dieta sem me esforçar.
Props to me!
Só para avisar que o bom humor que ontem se fazia sentir por estas bandas foi todo pelo cano abaixo.
Hoje estou com o meu mau humor agravado, não se admirem do tom agressivo e de uma extensão maior que o normal nos posts.
Só me apetece mandar algumas pessoas para o c*ralho! (perdoem-me a linguagem - ainda não decidi se este blog vai aceitar vernáculo desta natureza sem ser minimamente censurado, até lá é censurado)

Ohhh puto, a sério?!

Lembram-se de eu andar aqui a queixar-me que tinha um nó no cérebro, lembram-se?
Era tão inocente na altura. O nó que eu achava que se estava a desfazer, refez-se, desta vez de uma forma mais acentuada e à conta de um amigo da pessoa.
Boa! (ou então não)
É que é inacreditável, o que meia dúzia de palavras podem gerar na cabeça de uma pessoa principalmente as oito da manhã sem que tenha dormido pela noite fora.
Acima de tudo, o que eu mais gosto é que me digam o que estou a sentir em relação aos meus sentimentos.
"Estás amuada, dá para ver."
"Não estou, não."
"Ai estás, estás."
É o meu sonho  é que alguém que vi 4 ou 9 vezes na vida me venha dizer o que sento. Acima de tudo, a mim. Eu sei bem o que sinto e o que não sinto.
Mas mais alucinante ainda, é estar ainda nesta conversa, que não fui eu que iniciei e dizerem-me que eu estou a tentar tirar nabos da púcara.
"Estás a ver, já me queres sacar informação."
"Não, não quero. Se o quisesse ter feito, já o tinha feito, não te quer parecer?"
"Ahhhh eu odeio mulheres!"
Aqui está outro dos meus sonhos, que me digam quais é que são as minhas intenções com uma conversa. A mim parece-me óbvio que se eu estou todo o santo dia com um amigo da pessoa causadora do nó no cérebro, se eu quisesse tirar nabos da púcara, já o tinha feito. Mas nunca o fiz. Sempre disse que não acredito nessas coisas. Acredito que se as coisas tiverem que ser serão, que não é por eu fazer movimentações quase parecidas a um espião que as coisas acontecem.
No meio disto, ainda com a mesma pessoa causadora de refazimento de nós, e a meio do pequeno almoço, ainda levo com mais uma bocas.
"Tu tens é que te acalmar."
"Mas eu estou calma."
"Não estás, não. E tens que perceber que o que aconteceu não passa disso mesmo."
"Eu estou calma. E sim, para mim sempre foi muito claro que o que aconteceu não passou disso mesmo".
Mais um sonho concretizado, a paternalização matinal de uma pessoa, que repito, estive com ela 4 ou 9 vezes.
A sério, não assumam que me conhecem, quando isso não é verdade. Acima de tudo não me venham com merdas numa manhã cuja noite eu não dormi. Não vale a pena, por norma só se enterram, que diga-se de passagem foi o que aconteceu.
Falta de paciência!

sábado, 21 de julho de 2012

A boa disposição faz com que eu fique toda girly girl e tome decisões de ocupar o tempo a mimar-me.
Dito isto, passemos às actividades matinais (eram duas da tarde). Pois decidi esfoliar a cara, pernas, pés. Depois disto, fazer uma máscara facial, por carradas de hidratante no corpo.
Este é aquele tipo de informação totalmente aleatória que vem do simples facto de estar bem disposta e estar sem saber exactamente o que fazer ou escrever. Se se sentirem aborrecidos avisem que eu paro automaticamente. Ou então insultem-me, hoje tanto me faz!

Bom dia raio de sol

Gosto tanto quando as expectativas são baixas para alguma coisa.
Gosto ainda mais quando, devido às expectativas serem baixas, os momentos tornam-se ainda mais agradáveis.
Também gosto muito de sair de casa a sentir-me banal, e chegar a casa a sentir-me uma princesa.


Dito tudo isto, aviso desde já que estou particularmente bem disposta (coisa raríssimae como tal se aparecerem posts cheios de borboletas e passarinhos não se admirem, estão desde já avisados! 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Tarde bem passada

Ontem ao fim do dia, eu e a Ká decidimos ir ao Jazz no Jardim Botânico da Ajuda. Eu já conhecia o espaço, que é lindo e maravilhoso. Acabámos a jantar lá. Jantar com catering da Estufa Real
A música valeu imenso a pena, e como a tarde foi bem passada deixo-vos aqui o programa das festas. Passem por lá e se quiserem jantem, é barato e come-se super bem! 


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Então saiu a 5ª temporada de True Blood e ninguém me avisou!! 

Verão

Lembro-me tão bem da ansiedade que tinha quando as aulas estavam para acabar e as férias grandes para começar. Tinha sempre a sensação que aquele ia ser o Verão da minha vida. Que me ia divertir, que ia passear.
Pois nunca nada disto acontecia. Os meus pais nunca tiravam férias na altura das minhas férias grandes, e o ponto alto do meu Verão era ir para os campos de férias. Nas vésperas deixava de dormir de tão ansiosa que estava. Fazia a mala com pelo menos uma semana de antecedência, não fosse eu esquecer-me de alguma coisa. No dia da partida a minha felicidade era palpável. Aqueles quinze dias passados no Mosteiro de Vairão faziam com que eu me sentisse plena. Era genuinamente feliz. Passados os quinze dias, era altura de voltar a casa, com promessas de amizade eterna, de nos vermos muitas vezes. Algumas pessoas ainda vejo e ainda falo, mas são poucas.
Mas voltando ao regresso a Lisboa, este era sempre agridoce. Vinha sempre com a certeza de que daí até ao início das aulas pouco ou nada ia fazer. 
Os dias passavam lentamente. Começava a rotina de comprar os livros escolares e todo o material escolar. Eu até gostava desta actividade. Começavam também os preparativos de início de aulas.
Até que chegava a véspera do inicio das aulas. Vinha toda uma choradeira acompanhada. É que por muito aborrecidas que as minhas férias, por muito que ansiasse o início das aulas a véspera das aulas era sempre acompanhada de choradeira. Fatal como o destino.
Depois tudo isto passou. Os meus Verões passaram a ser uma andança contínua. Mochila e tenda às costas e a costa portuguesa era o meu Mundo. Mudava de cor ao ponto de não me reconhecer nas fotos. E foi assim até estar na recta final do curso.
A partir da entrada desta recta final, os meus Verões passaram a ser passados na Faculdade com umas idas esporádicas à praia. Mantive a minha cor pálida.
Este ano, contudo espero ir para a praia, espero andar com a minha mochila às costas. Sem preocupações sem horários.
Aguardo o mês de Agosto com todo o meu ser. 
A par da abertura da época balnear temos a abertura da maldita época de incêndios. Infelizmente parece que esta triste história continua de ano para ano.
Para quando uma política florestal a sério? Para quando penalizações graves para quem não limpa as suas matas? Para quando penalizações graves para quem faz queimadas com este calor?
Destruímos os nossos recursos naturais sem pensarmos duas vezes. 
Não profissionalizamos os bombeiros não sei bem porquê. 
E todos os anos, o tempo aquece e o pão nosso de cada dia são os incêndios.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Hoje tive uma não discussão com a minha mãe (hoje é mãe sem maiúscula e sem nome carinhoso).
Passo a explicar, ela anda por baixo e acha que eu sou o saco de pancada da vida dela. Não sou e recuso-me a ser. Já aturei muito, já ajudei muito, já abdiquei de muito. Não digo isto com ressentimentos, quando o fiz não foi por obrigação foi com todo o gosto.
Contudo quando é demais, é demais. 
Desta vez não tenho vontade nenhuma de lhe dirigir a palavra ou mesmo de tentar compor as coisas. Falhei nas coisas que ela me apontou, pois falhei. Mas porra falhar em duas coisas quando se dá apoio em tudo, quando me disponibilizo para ajudar, disponho do meu tempo para resolver assuntos dela, sim dela.
Estou muito magoada com as atitudes vindas da parte dela, posso dizer mesmo zangada. Não me apetece vê-la nem falar com ela. Por isso mesmo até me acalmar vai ser evitar estar em casa ao máximo. 
Por tudo isto o meu dia hoje não está a ser mau, está a ser péssimo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Há uma série de coisas que eu hoje em dia gosto de fazer que faz com que as pessoas com quem me dou fiquem assim a olhar para mim como se eu fosse um E.T. Ora aqui vão alguns exemplos:
  1. Comer Cornettos pelo fim, passo a explicar-me, roer o chocolate do fim e depois chupar (sim é mesmo isso) o conteúdo para ficar com a bolacha para o fim.
  2. Quando tenho uma caixa de Donuts nas mãos, esta desaparece.
  3. Folhear cadernos novos, sem que haja uma única página escrita.
  4. Cheirar livros, tanto novos como velhos, mas especialmente os velhos.
  5. Arrumar metodicamente a máquina de lavar loiça (1º os talheres, 2º pratos pequenos, 3ºpratos grandes, 4º copos e canecas - tudo por uma questão de comodidade).
  6. Pendurar a roupa com molas iguais e de preferência de cores que contrastem com a roupa.
  7. Calçar sempre o pé esquerdo primeiro.
Estas pancadas, entre outras*, perseguem-me desde tenra idade. Umas apareceram porque eram coisas que não podia fazer quando era criança. As outras por uma necessidade de criar rotinas de segurança.
A maioria destas pancadas estão mais ou menos controladas, de vez em quando lá saltam. O que me diverte mesmo é que quando as pessoas me conhecem bem continuam a olhar para mim como se eu fosse um perfeito E.T.


* As que não estão listadas é porque eu tenho uma certa vergonha de as assumir... ainda não saíram do armário.

Casa - a busca continua

Porra esta cena de procurar casa é mais difícil do que parece! 

E pronto é só isso.

Optimus Alive - o último dia

Lá foi o último dia do Optimus Alive. Gostei bem mais deste dia do que do dia de sábado.
Sim o recinto estava à cunha, sim Radiohead não tocaram os clássicos do costume, sim estava calor.
E então?
O palco Heineken, mais uma vez foi o meu eleito.
Embora tenha tido um fim de noite magnífico a ouvir Moullinex e Xinobi na tenda Clubing. Só por si, fez-me a noite!
Ahhh já agora vão ouvir os SBTRK vale bem a pena! E se quiserem ser aventureiros oiçam também os Carbon Airways. Ou mesmo os portugueses Paus!

Para o ano provavelmente estou lá caída outra vez!

domingo, 15 de julho de 2012

Pessoas muito crescidas

O meu grupo de amigos é dividido em duas partes. Aqueles que já são muito crescidos e aqueles que ainda não são assim tão crescidos.
Eu, obviamente pertenço à segunda metade. À conta disto tenho cada vez mais dificuldade em estar com a primeira metade.
Eu sei que já não sou uma miudinha, mas sinceramente quando o sinónimo de diversão passa, única e exclusivamente, por estarmos todos sentadinhos a beber café.... Pois aí eu já me começo a passar.
Ainda ontem no Optimus Alive, um dos meus amigos crescidos sai-se com esta tirada "ahh eu quero é fugir do palco Clubing" isto depois de basicamente ter dito que não conhecia nem queria conhecer nenhuma das bandas novas que estavam no palco Heineken.
Pois bem, eu ainda quero conhecer bandas novas, eu ainda quero dançar até amanhecer, eu ainda quero passar noites sem dormir só porque sim, eu ainda quero experimentar o mundo, eu ainda quero andar de um lado para o outro sem sentido, eu ainda quero conhecer pessoas novas, eu ainda quero ter a mania que tenho 16 anos, eu ainda quero acordar bem ressacada, eu ainda quero muita coisa antes de achar que diversão é estar sentadinha no café, no festival, na rua à espera que a vida passe.

Optimus Alive - o segundo dia

Para além do frio que passei o dia não valeu grande coisa.
Vá estrucidem-me. The Cure, bem são eles, ahhh e tal granda banda, mas verdade seja dita, quando não se edita nada há não sei quantos anos, os concertos passam a parecer um cd de greatest hits.
No palco Optimus Clubing passei o dia à espera de James Murphy + Pat Mahoney com altas expectativas. Digamos que James Murphy em LCD Sound System é qualquer coisa, sozinho... Bem sozinho não tem nada a ver.
A surpresa do dia deu-se com Katy B. Não conhecia e ainda não conheço a sério, mas vontade não me falta. A senhora teve o palco Heineken a comer-lhe na mão, tal é a sua fantástica presença em palco.
Para o terceiro dia, estou altamente ansiosa!

sábado, 14 de julho de 2012

Optimus Alive - o primeiro dia

Pois ontem lá fui eu ao Optimus Alive como aqui fiz questão de anunciar.
Foi muito bom! (não o palco principal, aí só gostei mesmo de Justice)
O palco Heineken  é que este em altíssimas! 
LMFAO, Santigold (para quem não conhece, recomendo muitíssimo), Buraka Som Sistema bombaram muitíssimo! =D
Hoje segue-se mais um dia! 


Nota - quem precisa de ginásio quando se está a noite toda a andar, a saltar, a dançar... sinceramente ninguém!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Só porque sim!

Aqui vou eu para o Alive
Aqui vou eu cheia de pica
De casa vou sair
Vou para o Alive curtir!

(ler com o ritmo da música Sol da Caparica dos Peste e Sida)

See you later aligator! ;)

Eu e as mensagens profundas do Facebook e afins

Não gosto. Simples, curto e conciso.

Foreing Language

É isto que acabo por sentir quando falamos...


E depois, respostas parvas e mal entendidos que levam a nós cerebrais e dão nisto:



Estas são as coisas

Houve muitas coisas que deixaram de fazer sentido desde que partiste.
Comer cerejas até não poder mais. Tardes a comer caracóis. Dias de praia. Jantar de Natal/Páscoa. Celebrar aniversários. Ir a certos restaurantes. Fazer 160km para comer migas de espargos. Entre tantas outras.
É por estas e por outras que às vezes não me apetece fazer nada daquilo que costumávamos fazer enquanto família, porque a meu ver deixámos de ser uma família. No fundo acho que eras a cola que nos mantinha juntos, que nos unia nas coisas que para ti eram realmente importantes.


Tenho saudades tuas.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tese 12

Conclusão aqui vou eu!!!! 






E é isto que me apetece cantar!!

Mas é que pareço mesmo!

Acabei de me aperceber que pareço uma maluquinha quando estou no carro a cantar e a conduzir...
É que eu gosto mesmo de cantar a conduzir!

Insólito 3

Pois bem, ontem fui jantar fora com a Mumy. Fomos a uma pizaria que gostamos bastante e que é pertinho de casa.
Chegámos, para não variar estava a abarrotar (o espaço é piqueno e é assim um dos melhores sítios aqui da zona - tipo chiquibem) e indicaram-nos a mesa onde nos deveríamos sentar. Lá fomos nós.
Ao nosso lado estavam dois rapazes/homens (nem sei bem o que lhes chamar) em plena cavaqueira (eu conheço os dois de vista).
Tendo em conta o facto de eu e a Mumy sermos umas parabólicas/periscópios em locais públicos não conseguimos evitar ouvir a conversa que decorria na mesa do lado, mais para mais eles não se preocupavam em falar baixinho.
Pois então estavam a conversar sobre mulheres. 
"Ahhh as mulheres são todas iguais" - dizia um.
"Pois são pá, só muda a casca" - respondia o outro.
Patati patata a conversa decorria.
Pois isto é um insólito porquê? Perguntam-se vocês. Pois bem, é que a conversa parecia as minhas conversas com as minhas amigas sobre homens. É que genuinamente pareciam miúdas a queixarem-se de homens. 
Conclusão aquilo acabou por ser o fartote de risota da noite!

Tese 11

Sinto que hoje é o dia em acabo a malfadada tese. Logo digo-vos se sim ou sopas!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fomes de meia noite (literalmente)

A isto eu chamo ceia de meia noite:


Panquecas e molho de frutos vermelhos... Tudo caseiro e tudo com pouco açúcar!



 A pilha de panquecas!


O molho (foto que não o favorece nada)



 As maravilhosas bem regadas!

Hmmmm!!! A seguir cama só porque é bué saudável... Ou então não!

Imprevistos

Ora permitam-me cagar uma fantástica posta de pescada.
Pois vamos cá começar com as premissas. Digamos que vivemos na realidade certa e assumamos a existência de múltiplos universos paralelos aos quais chamaremos twilights.
Portanto, premissas feitas, passemos então à história.
Na faculdade em que ando, aparentemente existem criaturas (chamemos-lhes assim). Até aqui nada de estranho.
Pois bem, as criaturas aparentemente circulam entre várias twilights, dependendo do dia. Ao circularem, e devido à força do seu campo magnético (risada) forçam-nos a entrar com elas nessas ditas twilights.
Tendo tudo isto em conta, acabamos por nunca saber em que universo estamos. Esta situação consegue tornar-se muito incómoda para mim, visto eu duvidar muitas vezes da minha sanidade mental.
Resumindo e concluindo, vir para a faculdade consegue ser sempre uma aventura de humores. Não saber com o que contar é sem sombra de dúvida um insólito!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Tese 10

Dia de engonhanço. No remorse!!

Querida Ká

Querida Ká,


Tenho pensado no que temos falado, dos links que me passas no Facebook ou mesmo aqueles que me mostras quando estamos juntas.
Sei bem que alguém irá lutar por nós, assim como sei que tu também sabes disso. Sei também que por muitas pessoas que possam passar na nossa vida poucas são aquelas que deixam marca. Sei que também que sabes disto.
Estamos solteiras, pois estamos. Acho que ainda não apareceu ninguém que tenha tido coragem de nos conquistar. Os tipos que passam pela nossa vida por norma acobardam-se com a nossa inteligência, com a nossa independência e tendem a virar costas na primeira adversidade. Acho que no dia em que aparecer a pessoa com coragem suficiente para nos arrebatar provavelmente vamos ficar tão espantadas que nem vamos saber o que fazer.
Sei que somos miúdas cheias de garra e que "the world is our oyster" e que como tal, temos é que aproveitar os momentos enquanto aguardamos que alguém tenha coragem de vir ao topo da árvore.


Beijinhos,
BubbleGum

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Como eu me sinto em muitos dias...

Assim:

Two little bitches 
Playing in the playgroung
I got stressed
My scalp fall down!

Tese 9

Em vias de terminar a tese, estou altamente necessitada de álcool! Damn it!

Rescaldo de um fim de semana bem calminho

Com o Optimus Alive mesmo a chegar, decidi que este fim de semana ia ser calminho sem grandes andanças.
Pois começou e acabou bem calminho.
Sexta-feira decidi ir à Festa da Comuna, pensando eu que continuavam como era há uns anos. Erro! Não estão nem a metade do que eram. Conclusão cheguei a casa bem cedinho.
Sábado a tarde foi passada a ver casas. À noite fui ao teatro ver os Café Improv. Muito bom! Bastante divertido e aconselho verem se tiverem oportunidade. Seguimos até ao Cais do Sodré para beber um copo. Mais uma vez, casa bem cedinho.
Domingo, a tarde foi no OutJazz seguido de um sushi e casa.
Conclusão a perspectiva de Optimus Alive acalma-me bastante.

Blame it on Disney

Fui criada a ver filmes da Disney, a ouvir histórias que começam com "Era uma vez..." e acabam num "Felizes para sempre!".
À conta destas brincadeiras acreditei durante muitos anos no "príncipe encantado" que me viria "salvar no seu cavalo branco" das incertezas da vida. Acreditei profundamente num "viveram felizes para sempre".
Hoje não acredito em nada disso.
Acredito que as relações não são fáceis nem lineares. Sei que não é por procurar que vou encontrar o "homem dos meus sonhos" (se é que ele existe). Sei também que mesmo que o encontre que as coisas irão ser fáceis, que tudo tem altos e baixos.
Contudo, há uma parte de mim que se ressente por não haver o tal "viveram felizes para sempre", que se ressente por as coisas não serem como pensávamos que iam ser. Sei que a vida não é um conto de fadas, mas às vezes podia ser mais simples.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Tese 8

Hoje estou a bombar muitíssimo na minha tese.




Será que o mundo está para acabar e ninguém me disse nada? 

Das meninas que se acham muito crescidas

Olhem para nós todas tão crescidas. Olhem para nós todas armadas aos cucos. Olhem para nós a comportar-mo-nos que nem crianças de cinco anos.
Ahhh poupem-me! Arranjem uma vida que a minha não é assim tão interessante!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Insólito 2

Acho que estou a ficar com os abdominais mais tonificados de tanto tossir e espirrar... 

Tese 7

Ohh malvada tese, porque me dás tantas voltas à cabeça?
Ohh malvada tese porque é que sempre que pego em ti resolvo que te tenho que fazer um facelift?




(confessem já tinham saudades do muro das lamentações da tese...)

constipação e companhia

Parece que ainda não me consegui ver livre da malvada constipação com que tenho andado. Parece também que sempre que decido sair de casa fico pior. Por outro lado, como a constipação está a ser acompanhada das suas amigas alergias, ando sempre com dores de cabeça.
Conclusão... ando a contribuir activamente para a destruição de florestas à conta da quantidade industrial de lenços de papel que consumo.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Ajudar não custa

Infelizmente a vida trás-nos situações menos boas. Felizmente há pessoas que fazem de tudo para que as coisas possam ficar melhores.

Exactamente por isso divulgo este post, que não é meu. Todos podemos ajudar um bocadinho. Eu já sou dadora de medula, e tu?

A Bia continua em tratamentos, uma semana por mês faz quimioterapia no IPO de Lisboa. Mas deviam conhecê-la e perceber a energia que ela tem. Uma lição de vida.
Ser dador de medula óssea é simples: basta dirigir-se a qualquer Centro de Histocompatibilidade do Sul, do Centro e do Norte e o processo é muito semelhante ao de uma simples doação de sangue. Mais informações
aqui. Se eu conseguir que uma pessoa que seja ganhe coragem e se dirija a um destes sítios para se tornar dador, então, estes quase 3 anos de blog valeram a pena.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Querida Ana

Querida Ana,


Tenho pensado muito nas nossas conversas dos últimos tempos. Não acredito que os problemas residam em nós, contudo acredito convictamente que vivemos numa espécie de passado dentro deste nosso presente. Passo a explicar-me, acredito que somos mulheres modernas, para a frentex, em muitos aspectos da nossa existência, porém também acredito que existe uma parte de nós que ainda dá valor a princípios morais e a delicadezas que parecem estar cada vez mais extintas.
Existe outro aspecto que gostava de abordar nesta carta que te escrevo. Obviamente que acredito que somos ímanes para as coisas mais loucas que podem acontecer. Mas não vejo isso como sendo algo de mal. Acho que somos atraídas para coisas mais complicadas, difíceis, estranhas se quiseres porque as coisas  simples e planas nos aborrecem com facilidade. Somos inteligentes ao ponto de necessitarmos de estar constantemente a ser desafiadas. Mais ainda, simples é tão old school!
Podemos sempre tentar contentar-mo-nos com coisas simples e óbvias, mas achas mesmo que o caminho da felicidade é esse?
Para já é tudo. Conto escrever-te em breve.
Beijinhos,
BubbleGum

Estou a meio de uma iluminação pessoal

Ser maduro significa não falar sobre as coisas que nos estão a incomodar. 
Ahhh espera... Isso é num universo paralelo em que as coisas acontecem de forma oposta.




Ou então não....
Estou super nervosa e não consigo perceber porquê. Acho que ter um nó no cérebro não está a ajudar.

Pumbas, já foste!

Pensava eu que as coisas estavam a ser lineares... De um momento para o outro, pumbas, nó no cérebro!

Solta o cão que há em ti

Como já referi, tenho andado constipada.
Estes últimos dias têm sido a fase final da constipação. No meu caso significa tossir que nem um animal.
Pois a minha tosse desta vez assemelha-se gravemente a um cão a tossir. 
Como tal ando a soltar o cão que há dentro de mim. 
Deve ser por isso que os meus gatos ultimamente não se aproximam tanto de mim como é costume... Vá-se lá perceber!

Imitações

Imitação s. f. 1 acto ou efeito de imitar; 2 reprodução de um modelo; 3 obra ou produto que se pode confundir com outra ou outro de mais valor ou de melhor qualidade; cópia; arremedo; 4 falsificação
(in Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora)

Ora eu não gosto do que está acima descrito. Infelizmente deparo-me com bastantes. Mais não digo...

domingo, 1 de julho de 2012

Insólito

Hoje acordei com uma música da Ágata na cabeça.
Esta pérola da música portuguesa azucrinou-me o juízo o dia todo.

Em modo de conclusão, já não se faz música como antigamente. Que se ergam novas Ágatas, Romanas, Mónicas Cintras. Precisamos de vocês para que haja reciclagem de música que azucrina o juízo!
Quanto mais irritada, enervada estou mais baixo e pausadamente falo. O mesmo se aplica ao que escrevo. São raros os textos que escrevo que vêm da minha irritação. São raros os maus momentos em que acho que vale a pena deixar para a posteridade. 
Contudo, há momentos, que por muito enervantes, irritantes, maus que possam ter sido devem ficar recordados. Quase como uma cicatriz para nos lembrar.
Daí, às vezes, os meus textos são escritos baixinho, quase em silêncio e bem devagar. Quase como se ponderasse carregar em cada tecla do teclado. Como se cada letra, marca de pontuação fosse fazer ainda mais diferença. Assim como quando falo nesses momentos. Cada palavra e a sua entoação são pensadas e calculadas de forma a que o meu interlocutor perceba que algo está errado. 
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E no meio disto tudo já não sei o que quero dizer....

Temos que educar os analfabetos*

Ontem a meio de uma conversa com a Ká sobre duas pessoas que nos estavam a dar comichão disse-lhe, algo que eu acredito verdadeiramente "temos que educar os analfabetos".
Isto veio a propósito de irmos para o Cais do Sodré e uma das pessoas se mostrar muito indignada com a situação. Mas tendo em conta que não é de Lisboa, que começou a sair anteontem, que experiência tem pouco ou nenhuma, eu disse-lhe "vais ver que é giro, o ambiente é diferente". Encolheu os ombros, e seguiu o caminho em direcção ao Cais. Em terra de cegos, quem tem olho é rei, sempre ouvi dizer.
Ora eu acredito profundamente, que devemos dar a conhecer os melhores sítios às pessoas que não os conhecem. Claro que há sítios onde jamais levaria certas pessoas, não por vergonha delas, mas sim porque acho que as suas mentes ainda não estão preparadas. Ou porque a idade mental ainda não chegou lá, ou porque ainda não viram os suficiente para lá irem.
Voltando ao primeiro parágrafo, a Ká responde-me com qualquer coisa do género "tu tens é demasiada paciência". Encolhi os ombros. 
Lá chegamos ao Cais. As duas pessoas em questão, ficaram com umas trombas até ao chão, pois aquilo não é Santos, não tem crianças bêbedas aos saltos, não tem o ambiente a que estão habituadas. Lá as conseguimos convencer a entrar num bar, diga-se de passagem o que menos gosto daquela maravilhosa rua.
Nem cinco minutos ficaram (parece aquela música do Rui Veloso). Foram embora. Mas para garantirem que nós não íamos a lado nenhum sem elas, fizeram questão de deixar uma das malas para trás, quase um "dá um olhinho no meu cão que já volto" e passado 20 minutos ainda estás à espera.
Como eu não sou de fazer fretes por ninguém, nem a Ká, fomos embora.
Resumindo e  concluindo, bem que podem tentar educar os analfabetos, mas se estes não querem ser educados, mais vale dar-lhes a palha a que estão habituados.


*não é uma crítica, não é maledicência é um relato de uma fracção da noite que podia ter corrido bem pior. É apenas uma observação

Jantar de domingo

Cá em casa, jantar de domingo significa, petisco.
Ultimamente andamos com a mania de ovos com farinheira e salada. Pois como hoje é domingo a tradição mantém-se. Como tal deixo-vos um preview...



Delicious!! 

Caso ainda não tenham percebido, eu não sou fã de dietas e dessas mariquices. Sim, estou um pouco mais gorda, mas paciência. A vida é feita de coisas boas e isto é uma delas!

And then the lights went out

Passeio-me pela noite, ansiando ver-te. Não te vejo. Uma pequena desilusão forma-se dentro de mim. Ergo a cabeça, sorrio. O mundo não acaba e ninguém me tirou o tapete debaixo dos meus pés.
Acordo decidida a não querer forçar as coisas. A querer que as coisas ocorram naturalmente. Vou lutar com conta, peso e medida. 
Não pergunto por ti a ninguém. Em contrapartida, há sempre alguém que de uma forma directa ou indirecta me pergunta por ti.
Não vou dar importância a isso. Estou decidida a tal facto. Estou de tal maneira decidida que escrevo em frases curtas. É de propósito, assim não me perco. Assim tenho a certeza do que estou a escrever.
Escrevo em frases curtas porque o pensamento está assim. Em pequenas porções que quase forçadas saltam cá para fora.
Não vou forçar nada. vou aguardar. Vou usar da minha paciência, que de tão treinada é quase infinita.
Vou esperar sem exasperar.