domingo, 22 de julho de 2012

Ohhh puto, a sério?!

Lembram-se de eu andar aqui a queixar-me que tinha um nó no cérebro, lembram-se?
Era tão inocente na altura. O nó que eu achava que se estava a desfazer, refez-se, desta vez de uma forma mais acentuada e à conta de um amigo da pessoa.
Boa! (ou então não)
É que é inacreditável, o que meia dúzia de palavras podem gerar na cabeça de uma pessoa principalmente as oito da manhã sem que tenha dormido pela noite fora.
Acima de tudo, o que eu mais gosto é que me digam o que estou a sentir em relação aos meus sentimentos.
"Estás amuada, dá para ver."
"Não estou, não."
"Ai estás, estás."
É o meu sonho  é que alguém que vi 4 ou 9 vezes na vida me venha dizer o que sento. Acima de tudo, a mim. Eu sei bem o que sinto e o que não sinto.
Mas mais alucinante ainda, é estar ainda nesta conversa, que não fui eu que iniciei e dizerem-me que eu estou a tentar tirar nabos da púcara.
"Estás a ver, já me queres sacar informação."
"Não, não quero. Se o quisesse ter feito, já o tinha feito, não te quer parecer?"
"Ahhhh eu odeio mulheres!"
Aqui está outro dos meus sonhos, que me digam quais é que são as minhas intenções com uma conversa. A mim parece-me óbvio que se eu estou todo o santo dia com um amigo da pessoa causadora do nó no cérebro, se eu quisesse tirar nabos da púcara, já o tinha feito. Mas nunca o fiz. Sempre disse que não acredito nessas coisas. Acredito que se as coisas tiverem que ser serão, que não é por eu fazer movimentações quase parecidas a um espião que as coisas acontecem.
No meio disto, ainda com a mesma pessoa causadora de refazimento de nós, e a meio do pequeno almoço, ainda levo com mais uma bocas.
"Tu tens é que te acalmar."
"Mas eu estou calma."
"Não estás, não. E tens que perceber que o que aconteceu não passa disso mesmo."
"Eu estou calma. E sim, para mim sempre foi muito claro que o que aconteceu não passou disso mesmo".
Mais um sonho concretizado, a paternalização matinal de uma pessoa, que repito, estive com ela 4 ou 9 vezes.
A sério, não assumam que me conhecem, quando isso não é verdade. Acima de tudo não me venham com merdas numa manhã cuja noite eu não dormi. Não vale a pena, por norma só se enterram, que diga-se de passagem foi o que aconteceu.
Falta de paciência!

Sem comentários: